quinta-feira, 24 de junho de 2010
QUE MEUS DIAS NASÇAM LIVRES
QUE MEUS DIAS NASÇAM LIVRES
(Edolesia Andreazza)
Que meus dias
Mesmo tendo as noites em que nada vejo
Nasçam como se elas (as noites)
Nunca tivessem existido
E que dela (a noite)
Eu só me lembre da luz da lua
Que me seguiu silenciosa
Enquanto eu... (Andarilha)
Tentava ler as beiradas do abismo
Tateando com meus próprios pés
Sei que houve um ontem
(Ainda ouço o rumor)
Mas que dele eu me despeça
A cada novo raio de sol
Que caia sobre mim
Cada hora que passou
Empacotei
Cataloguei
E enviei...
Que sigam livres!
Delas levarei apenas
Os abraços que dei
As pessoas que abracei
As coisas boas que aprendi
Os prazeres que desfrutei
Que meus dias
Mesmo tendo as noites em que nada vejo
Nasçam como se ela (a noite)
Nunca tivesse existido
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