sábado, 19 de junho de 2010

IRMANDADE



IRMANDADE
(Edolesia Fontoura Andreazza)

Há um reconhecimento silencioso entre os iguais...
As partes que aprenderam a se re-conectar
Se movem sob outras leis
Que o mundo não reconhece

Um olhar
Uma palavra
Acende a chama da irmandade

Um aceno diz: Vem!
Um olhar diz: Sim!
E os seres que tem uma missão parecida
Embarcam no mesmo trem
Despem suas capas
Sentam silenciosos
E se entendem
Mesmo sem se falar

Fazem parte da mesma irmandade
Mesmo cada um tendo a sua missão
(Às vezes secreta) a cumprir

Sabem: Nos reencontraremos com certeza!
"Aqui ou ali"
Cada partida
Cada chegada
É apenas um misterioso sinal
De até logo...

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