terça-feira, 15 de outubro de 2013

DESERTO

Tenho pressa pra desvendar o infinito

Corro

Quando paro pra respirar...
Olho de um lado
Olho para o outro
E me vejo praticamente só

La atras alguns descansam
Outros escavam o chão procurando ouro
Uns presenteiam outros com faixas, coroas e titulos

Viro as costas e sigo com lágrimas nos olhos

O que procuro, ninguem vê, ninguem sabe, ninguem percebe

Sempre soube da solidão da procura

Num solo onde todos deveriam ser um
Cada um tem seu tempo
E cada um anda com o vento
que consegue inspirar


 


Edolesia Fontoura Andreazza.

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