EU...LIBERTADOR DE MIM
(Edolesia Andreazza)
Mudar o caminho
Não é covardia
Mudar a estratégia
Não é desistir
Deixar pra tras coisas antigas
Que nos sugam energias
Que não nos alimentam mais
Não é, não ter amor...
É sabedoria!
A cada tempo
O seu mal
O seu bem
(E as nossas escolhas)
Determinam o que fica pra tras
E o que nos acompanhará para sempre
Perdoar
Não é dizer que somos bons pra os outros...
Quem consegue perdoar
Abençoar
E seguir em frente
É bom para sí mesmo...
Eu...Libertador de mim
domingo, 14 de novembro de 2010
domingo, 7 de novembro de 2010
SEMENTE GAÚCHA
SEMENTE GAÚCHA
(Edolesia Andreazza)
Minha poesia não vem da mente...
O meu ritmo é semente
Que brota por esse chão
Penetrando pelos pés
Viaja pelo meu sangue
De farrapos e kaingangs
E dança na minha língua
E se as vezes ela não rima
É porque quase sempre aqui em cima
Há motivos pra discordar
Do que vejo
Do que ouço
De prisões e calabouços
Que querem me censurar
A força entrou no meu sangue
E não há peleia que estanque
Nem há prudência que acalme
Sei que não vim a passeio
Mas não me servem arreios
E nem me deixo montar
Ainda antes de ser mulher
Aprendi a ser gaucha
E a tradição puxa
Mais que a globalização
Porque minha primeira lição
Era de honra e coragem
As antigas gerações
De índias e castelhanas
Que corriam pelos pampas
Ainda rezam por mim
Em noites de lua cheia
Ainda ouço as cantigas
E não haverá quem me diga
Pra fingir não escutar
(Edolesia Andreazza)
Minha poesia não vem da mente...
O meu ritmo é semente
Que brota por esse chão
Penetrando pelos pés
Viaja pelo meu sangue
De farrapos e kaingangs
E dança na minha língua
E se as vezes ela não rima
É porque quase sempre aqui em cima
Há motivos pra discordar
Do que vejo
Do que ouço
De prisões e calabouços
Que querem me censurar
A força entrou no meu sangue
E não há peleia que estanque
Nem há prudência que acalme
Sei que não vim a passeio
Mas não me servem arreios
E nem me deixo montar
Ainda antes de ser mulher
Aprendi a ser gaucha
E a tradição puxa
Mais que a globalização
Porque minha primeira lição
Era de honra e coragem
As antigas gerações
De índias e castelhanas
Que corriam pelos pampas
Ainda rezam por mim
Em noites de lua cheia
Ainda ouço as cantigas
E não haverá quem me diga
Pra fingir não escutar
terça-feira, 2 de novembro de 2010
SINAIS NO CAMINHO
SINAIS NO CAMINHO
(Edolesia Andreazza)
Busco...Busco...Busco
Sofro
Choro
Canso
Porque procuro
Fora de mim
O que esta dentro de mim
Busca errada
Pela coisa errada
No lugar errado
Paro e olho....
Um anjo gigantesco
Em forma de pedra
Segura na mão
Exatamente onde minha cabeça bate
Um enorme cartaz
Que aponta para mim:
“Não é por aqui...Você é o caminho!”
(Edolesia Andreazza)
Busco...Busco...Busco
Sofro
Choro
Canso
Porque procuro
Fora de mim
O que esta dentro de mim
Busca errada
Pela coisa errada
No lugar errado
Paro e olho....
Um anjo gigantesco
Em forma de pedra
Segura na mão
Exatamente onde minha cabeça bate
Um enorme cartaz
Que aponta para mim:
“Não é por aqui...Você é o caminho!”
MEUS MOTIVOS PARA CHORAR
MEUS MOTIVOS PARA CHORAR
(Edolesia Andreazza))
Choro porque sei
(Que até o que sei na essência)
Aqui, me é desconhecido
Choro porque o que eu vejo
(Mesmo que possa tocar)
Não é real
Choro porque acho que nasci
(Perco tempo temendo a morte)
Mas na verdade nem fui, nem vim
Choro porque não sei me amar
(Então como posso querer que outros me amem?)
E mesmo assim, preciso me conectar
Choro porque sei que posso tudo
(Só não sei fazer do modo certo)
Mas só esse “querer”, se faz tudo em mim.
Choro porque esqueci de cantar
(Se lembrasse já nem seria eu)
E a musica é a minha essência.
E assim passo eras
Fazendo voltas ao redor de mim
Chorando...
Ao invés de cantar
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