sábado, 16 de outubro de 2010

MINHA PROCURA

MINHA PROCURA
(Edolesia Andreazza)

Viver e morrer pela verdade...
Não por dogmas
Nem por filosofias
Nem por ninguém

E já que a morte é um sonho
Que eu acorde em mim
A cada dia que nasça

Que a minha busca ultima
(E única...)
Seja da minha essência
Que deve fluir

CONTIDA EM CRONOS

CONTIDA EM CRONOS*
(Edolesia Andreazza)

(...)
Tem reticências que abarcam o mundo!
E me fundo
Ao vir-a-ser


Tem o tempo que se estende ao infinito
Tem segundos que duram uma eternidade

Nas trilhas do tempo
Contemplo meu rosto
Destituído de face

O tempo engolidor de idéias
Destruidor de corpos
Demarca o território
Corporificando sementes
Que nunca pensaram em existir

Por favor:
_ Tempo pai
Espaço mãe
Me devolvam a fluidez
Que me roubaram ao me engolir!


*CRONOS: A etimologia do seu nome é relativa a "tempo", pois assim como o tempo Cronos devora aos seus.